quinta-feira, 27 de setembro de 2007

vamos falar da ternura.









é uma doçura do olhar. lembrar algo ou alguém com ternura faz-vos sorrir, sempre. e nessa doçura vocês ficam mais leves. e nós ficamos mais próximos. a ternura purifica-vos. e é tão simples. sempre que olhas a vida com ternura o teu coração descansa. a doçura purifica-vos.

deixa o teu olhar sorrir, sempre. pensa em ti com ternura. a tua luz cresce sempre que és doce para ti.

Ana Eugénia

Alegría - CIRQUE DU SOLEIL


Alegría - CIRQUE DU SOLEIL

Alegria.
pelo novo dia
beijos!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

A SER CRIANÇA










Ficar-me aqui
para sempre a ser criança,
ficar-me aqui
sentindo as folhas dos chorões
a afagar-me os cabelos
e a viver
entre os cardos amarelos
do sol !

Já não ser eu
e ficar a espalhar-me
pelas folhas dos campos
e de noite ter a luz
dos pirilampos
e o cantar dos grilos,
não ser intruso
e ficar-me a ouvi-los ...

Ficar-me aqui
para sempre a ser criança,
ficar-me aqui
sentindo as folhas dos chorões
a afagar-me os cabelos
e a viver
entre os cardos amarelos
do sol !

Também depois
poderei abraçar
as flores cortadas
e as folhas pisadas
e ser criança
p’ra poder rolar pela erva
e beijar sem reserva
meus sonhos de bonança ...

Ficar-me aqui
para sempre a ser criança,
ficar-me aqui
sentindo as folhas dos chorões
a afagar-me os cabelos
e a viver
entre os cardos amarelos
do sol !

Frassino Machado
In CANCIONEIRO
FRASSINO MACHADO

Um amigo, uma saudade!











Uma amizade jamais se perde ou se deteriora....
Amigos são eternos veios de vida a jorrar em nós.
Creio nas relações que se constroem com orvalhos e sol, nas secas e no frio. Que crescem nas adverisidades e se consolidam nas diferenças.
Pois que amor tem formas e linguagens próprias, não precisa ser interpretado ou decifrado. Amigo é dentro e junto, esse sentimento se fortalece nos desencontros e alcança a vida em plenitude. Nas descobertas de suas características individuais. amigos encontram seus limites e, através deles, sua força e liberdade.
Creio nas pessoas que enxergam além do óbvio e se preocupam em ter olhos de sentir.
Não há nada que nos faça perder a admiração por uma pessoa, se em nós habita a verdade e a aceitação das diferenças como enriquecimento, onde evoluimos espiritualmente, emocionalmente.
Amigo que é amigo sabe o que diz seu querer e o querer do outro amigo e, mesmo quando desafinam, descobrem melodias sensíveis, sonhos ... afinidades...
Sonhar o sonho junto, sonhar o sonho do amigo, abraçá-lo e apoiá-lo... Amigo é via de mão dupla num mesmo sentido, brotando no profundo de cada um.
Mãos dadas, ou desatadas... importa apenas amar e aceitar.
A vida surge serena nos braços dos amigos.... a paz se faz evidente, a luz os envolve em caminhos trilhados, ora compartilhados, noutras divergentes, saindo pela tangente...
Mas... se os amigos se reencontram, descobrem que sempre estiveram juntos, se juntos, estavam a se aguardar.
Amigo não se conjuga, tão pouco se explica, não dá o que não tem, mas cuida do outro amigo.
Sente falta e nela se percebe com o outro, sofre em silêncio na distãncia e aguarda com a alma em paz o momento do retorno.
Ali, sempre está. Onde o outro possa lhe encontrar.
Abre portas, escancara as janelas, floresce as jardineiras, enfeita de luzes as sacadas do coração, em festa pelo reencontro.
Às vezes os amigos silenciam... tempo de aguardar, não tente julgar, errado sempre estará.
Um amigo pode chorar sozinho para ao outro preservar, quem sabe manter-se à distãncia, sem perder de vista o caminho do companheiro.
Amigo pode ser egoísta ao privar o outro de sua caminhada, o faz por amor ao amigo, por respeito à sua caminhada.
Silêncio de amigo é ruidoso, intriga e faz mexer dentro da gente.
Recusa de amigo é relevada, palavras duras são acalentadas.
Amigos se reconhecem pelo cheiro, tatuado na memória do amor incondicional. Se encontram inteiros nas idas e vindas, dentro habitam, ali eternizados.
Se os caminhos se afastam... o afeto permanece.
Amigo também se precipita, cria expectativas humanas, se humaniza ao compreender que nem sempre podemos ser e fazer aquilo que diz nosso querer.
Intervalo é tempo de se conhecer, quem sabe surpreender....
Seja nos imprevistos ou na claridade... amigo é junto, pra momentos de dor ou de amor.
Creio na amizade e nos amigos, que se buscam e se afastam , mas transcendem tudo isso e assim se eternizam.
Não diga do que não sabe, e se disser... entenderei!
Sou uma amiga da lida, do bem e de sentimentos pra sempre.... Sou menina pura, amiga sua!
Entendo, mesmo discordando aceito meu amigo como ele é.
Ou nunca fomos amigos...
Nada e tudo não terá valido viver!
Ah... vivi com intensidade e verdade.... construi castelos e casinhas.... sonhei grande, descobri outro universo, tornei-me melhor pessoa, enriqueci meus sentimentos, atei e desatei...
E aqui continuei, sempre ao seu lado.
Acompanhando sua voz, nos poemas e nas canções....
Você nem percebeu que ao seu lado estou...
Não pude me concretizar, vc não veio me encontrar..
Isso não importa, há uma vida a trilhar e outros instantes a despertar...
Amigos estão e são eternos jorros de vida, fonte cristalina, luz matutina.

Soraia Maria

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Sonhos de pipoca













Menino
me ve uma pipoca colorida
colorida da cor do sol
da terra
e da tristeza posta

menino
me ve um pacote de sonos
uma vida inteira linda
uma pipoca presa no jardim de flores
pipoca com cheiro bom
cheiro vago, mas bom

menino
me ve uma casa amarela
me ve um por-do-sol
me ve agua com acucar
para tecer os sonhos

menino
me ve um passeio no bosque
te dou um par de tenis novos
e de brinde ainda ganha um sonho para vida toda
anda, passe por minha vida assim de relance

menino
me ve um pacote de pipoca salgada
e jure para mim de pes juntinhos
que os girassois ainda estao plantados no fundo do canteiro
jure a todas as flores do mundo
amor eterno

me ve o cafe e o pao sobre a mesa
me mostre sua familia que te fez perder o encanto
vai ser poeta menino
cante as tristezas da vida
cante as incertezas da vida
cante as certezas da vida

cantando as certezas
o que ira ganhar de bom?
tudo que e certo, e mais do que incerto
fique em seu quarto pequeno
e ouca o apito do trem que nao existe mais

volta para a cabeceira da cama
reze
reze para todos os santos resolverem seus problemas
mas nao esqueca de um santo
o santos dos santos
que anda sendo esquecido por todos

menino
me ve um pacote de algoda doce
algodao doce embaladinho
com sabor de todos os ventos
e julgue a minha literatura barata demais

menino
quem sabe o seu sonho possa realizar
sonhe
a vida pertece aos que se arriscam sonhar
a vida pertece ao um doce sonho azul
e como e doce a vida
cheia de caramelos, MArcelos, marmelos e martelos

me de um pacote cheio de aventuras
e se aventure pelo mundo a fora
sonhe com o sonho esquecido
e viva a plenitude dos sonhos realizados
queira a partir de hoje os seus sonhos todos realizados

nao fique a ai machucado menino
nao chore
pois serei capaz de secar todas as suas lagrimas
com algodao
com algodao doce cor-de-rosa do seu Manquinho

Nao chore as dores do mundo
deixe que eu as choro por voce
por voce e mais ninguem
menino do campo
menino da vida
do esforco
dos seus pais
menino do mundo
menino dos sonhos
menino formado
que acabou de tirar o diploma de poeta.

Michele Canola

http://www.michelecanola.blogspot.com/

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Coração Habitado











-
Aqui estão as mãos.
São os mais belos sinais da terra.
Os anjos nascem aqui:
frescos, matinais, quase de orvalho,
de coração alegre e povoado.
-
Ponho nelas a minha boca,
respiro o sangue, o seu rumor branco,
aqueço-as por dentro, abandonadas
nas minhas, as pequenas mãos do mundo.
-
Alguns pensam que são as mãos de deus,
- eu sei que são as mãos de um homem,
trémulas barcaças onde a água,
a tristeza e as quatro estações
penetram, indiferentemente.
-
Não lhes toquem: são amor e bondade.
Mais ainda: cheiram a madressilva.
São o primeiro homem, a primeira mulher.
E amanhece.
-
Eugénio de Andrade
(do livro Até Amanhã)

CARTA PELA PAZ















Venho pedir PAZ - paz para o mundo inteiro, para as famílias, os governantes, para a população e até para os animais... Só podemos vencer o mal com o bem, a falsidade com a verdade e o ódio com amor. É difícil a gente entender que toda guerra é má e que é uma derrota em si mesma. A gente, com sua imaturidade, tende a vencer o mal com mais mal, e isso multiplica o mal. Só o bem pode vencer o mal!

Minha simples mensagem de paz é suficiente – na realidade é unicamente a mensagem de que o caminho da paz é o caminho do amor. O amor é a força maior da Terra. Conquista todas as coisas. Quando encontrarmos a paz interior, não haverá mais conflitos nem ocasião para a guerra.

Somente se encontrarmos nossa paz interior é que poderemos nos entregar a uma causa maior como a paz no mundo! Então, vamos todos à luta – lutaremos para trazer a paz no coração dos homens e fazer com que o mundo se torne cada vez melhor!
(Desconheço o Autor)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O PEQUENO PRÍNCIPE DO TERCEIRO MUNDO













O PEQUENO PRÍNCIPE DO TERCEIRO MUNDO
(Denise Santiago)

Sou de um país que tem a alma leve
Tenho a alegria dentro de mim
A maior riqueza que uma terra pode dar

Venho de longe, de um ponto perdido no mapa
Meus versos ecoam por todos os mundos
Transformo palavras em sentimentos
Falo todas as línguas, interpretando o amor

Sou uma criança cheia de sonhos
Passeio sem medo na escuridão das noites
Descanso meus pensamentos nas asas da imaginação

As portas se fecham, as portas se abrem
Não me importo, sempre encontro uma saída
As dores não duram mais que um segundo
O remédio que me cura é milagroso

Vivo sob a proteção dos céus
E de um coração puro que abriga uma sereia
Que me empresta a sua voz

Vim para ficar
Rasgo o seu livro cheio de regras
Suspendo todas as guerras
Em nome de um Deus que você esqueceu

Meus desejos se realizam apoiados na fé
A missão que eu tenho é maior do que eu
Sou apenas um poeta, neste pequeno mundo meu

Se Acaso Você Chegasse












Se Acaso Você Chegasse
(Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins)


Boêmio e conquistador inveterado, Lupicínio Rodrigues várias vezes transformou em samba episódios de sua vida sentimental. Assim, por exemplo, "Se acaso você chegasse" é uma mensagem/sondagem que dirige a um amigo, Heitor Barros, de quem havia tomado a namorada. Lupicínio sabia que agira mal e temia perder o amigo, que muito prezava. Para evitar o rompimento, procurava convencê-lo de que a amizade dos dois era mais importante do que a mulher infiel ("Será que tinha coragem / de trocar a nossa amizade / por ela já lhe abandonou..."), ao mesmo tempo em que lhe comunicava um fato consumado ("eu falo porque essa dona / já mora no meu barraco...") e de difícil reversão ("de dia me lava a roupa / de noite me beija a boca / e assim nós vamos vivendo de amor") A verdade é que o poeta queria ficar com a mulher e o amigo, feito que acabou conseguindo, pois Heitor gostou do samba e perdoou a traição.

Composto em 1936, de improviso, na calçada do Café Colombo, em Porto Alegre, "Se Acaso Você Chegasse" é um dos melhores sambas de todos os tempos. Possui o mérito de ter projetado Lupicínio e Cyro Monteiro, seu intérprete inicial, em 1938.


Lupicínio Rodrigues: 19.09.1914 a 27.08.1977

E acaso você chegasse


Se acaso você chegasse
No meu chatô e encontrasse
Aquela mulher que você gostou.
Será que tinha coragem
De trocar nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou?

Eu falo porque essa dona
Já mora no meu barraco,
À beira de um regato
E de um bosque em flor.
De dia me lava a roupa,
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor.


(Do livro "A Canção no Tempo", Vol. 1: 1901 – 1957, de Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

AS MÂOS












Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Manuel Alegre

Luiz Eduardo Boudakian





http://www.aprendendoaviver.com.br

Janelas Partidas


http://www.banksy.co.uk/menu.html











Será mesmo preciso deixar de ver primeiro,
para depois se conseguir ver melhor?


"... e mergulhou nas mãos o rosto banhado de lágrimas..."

Daniel Filipe, A Invenção do Amor

Genocidio Darfur




A indiferença é o gigante invencivel do Mundo"Ouida

Your Visual ADN



Vamos verificar a nossa personalidade?É divertido e acerta muitas vezes.FILL IT UNTIL THE END.Para preencher até ao fim...
http://dna.imagini.net/friends/




CAMELOS TAMBÉM CHORAM







Eu tinha lido que, lá na India, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram. Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram” . A gente sabe que porcos e cabritos quando estão sendo mortos soltam gemidos e berros dilacerantes. Mas quem mata galinha no interior nunca relatou ter visto lágrimas nos olhos delas. Contudo, esse filme feito sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano. E na platéia, eu vi, os não camelos também choravam.
Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a nossa própria e destroçada humanidade.
É isto: eles vivem num deserto.Terra árida, pedregosa. Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que podem ser montadas e desmontadas. Lá for a um vento permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão. E as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e sendo a fonte de vida dos humanos.
Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto difícil de um camelinho. Por isto, a mãe camela o rejeita. O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.
A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão. Só há uma solução, diz alguém da família, mandar chamar o músico.Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para testemunhar um milagre. E o milagre começou musicalmente a acontecer.
Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma vila próxima chamar o músico. É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.
O professor de música, como se fosse um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna. Chega.E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena. Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento. A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria. A camela percebe. Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos. Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.
A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta. E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas. E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz. E enquanto ele mama e a música continua, a câmara mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.
Nós, humanos, na platéia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados. Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar sabedoria. E nós que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.
Bem que os antigos falavam da terapêutica musical. Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.
Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som audível um Ré bemol e que a palavra só surgiria mais tarde.
Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom e que o cosmos era regido pela harmonia das esferas.
Os primitivos na Mongólia sabem disto. Os camelos também. Mas nós, os pós-modernos cultivamos a rejeição, a ruptura e o ruído.
Haja professor de música para consertar isto.
Affonso Romano de Sant’Anna