sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pensamento da semana

Amor













Amor é o sol que não cobra por seus raios.

É o ar que preenche todos os recipientes por dentro e por fora.

É o oceano que aceita todos os tipos de rios sem questionar suas origens.

É a árvore que não se vangloria ao dar sombra e abrigo e curva-se para oferecer seus frutos.

É a água do mar que dissolve as rochas da arrogância inflexível.

É a água doce do rio que mata a sede de todos que vêm na sua praia.

É o chamado do sábio que ama o que sabe e sabe o que ama.

(Brahma Kumaris)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

TE AMO






TE AMO
PAGLIARO

Te amo, te amo
Te amo, de una manera inexplicable,
De una forma, así inconfesable
De un modo contradictório
Te amo...te amo
Con..mis estados de animos que son muchos
y cambian de humor continuamente
Por lo que sabes, el tiempo, la vida, la muerte
Te amo
Te amo con el mundo que no entiendo
con la gente que no comprende
con la ambivalencia de mi alma
con la incoerencia de mis atos
con la fatalidad del destino,
con la conspiración del deseo,
con la ambiguidad de los hechos
Te amo...te amo...te amo...
Aun cuando yo digo que no te amo
te amo...



hasta cuando te engaño...no te engaño
y en el fundo yo rogo algun plan
para amarte mejor
pues, aun que no lo creas
mi piel extraña enormemente la ausencia
de tu piel...

Te amo...te amo...así sin reflexionar
inconscientemente, irresposablemente
expontaneamente, involuntariamente
por instinto, por impulso, irracionalmente
en efecto, no tengo argumentos logicos
ni sequiera improvizados
para fundamentar este amor que siento...por ti
que surgió, misteriosamente de la nada
que no hay razón ton nada magicamente
e que milagrosamente ya poco a poco,
con poco y nada ha mi jurado...lo peor
lo peor de mi
Te amo te amo
con un cuerpo que no piensa
con un corazón que no razóna
con una cabeza que no coordina
Te amo te amo
inconvensiblemente
sin preguntarme porque te amo
sin importarme porque te amo
sin questionarme porque te amo
sensiblemente porque te amo
yo mismo no se yo mismo no se porque
porque te amo...te amo..te amo...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

For Nuno Cabruja




"Serenidade também pode ser um longo rio tranquilo, ladeado de açucenas.A linha do equilíbrio, os voos mansos . A esperança e confiança nos dias , com que esse doce olhar de menino nos desafia."


S.E.R.E.N.I.D.A.D.E



Fui buscar ao Blog do Nuno, um Amigo com todos sonhos a Conquista de concretizar em Abraços de Amigos tb!!!

http://nunocabrujanodiaadia.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

QUEM DERA A PAZ...












Em Dezembro do ano passado, um professor meu me sugeriu que escrevesse alguma coisa sobre a guerra de Angola e mandasse para o blog dele. Disse a ele que esse tema, apesar de mais de 30 anos, ainda era doloroso pra mim mas quem sabe um dia esse texto viesse com mais naturalidade.


Desde domingo estou às voltas com esse texto que agora insiste em ser escrito. É como uma APELO À PAZ. Não sou escritora, apenas essa necessidade agora de falar sobre a Guerra/Paz, pelo olhar de quem já passou por uma e encontrou agora a outra. Queria compartilhar com meus amigos, não a dor mas a alegria de saber reconhecer que passou!

Com carinho

Guidha



QUEM DERA A PAZ...

- Guidha Capelo -

Quem dera os povos despertassem com consciência

e distinguissem a leveza da Paz, da dor da guerra...

Quem dera não houvesse mais necessidade

De mensageiros nem embaixadores da Paz...


Quem dera acabassem as manifestações

Tratados e canções pela Paz

Por ser ela, uma realidade...


Quem dera acabassem os interesses escusos,

bélicos, frios que desabam em guerras...


Porque

Quem passou por uma guerra,

Mesmo que não tenha sangrado,

Saiu aos pedaços, dilacerado,

Jamais se esquece... Jamais apaga...


É uma viagem sem volta!

Um pedaço que fica,

Lembranças que martelam,

Uma história obrigada a findar,

Um naco de alma que apodrece!


Ninguém sai inteiro,

Ninguém é mais Alguém!

Perdem a identidade, as raízes.

E como diz uma amiga de angola*:

"...por vezes parece que paramos no tempo

ficamos presos a um passado

que está colado na pele"...

Demora-se a recuperar o brilho,

A luz do olhar...


Eu,

Eu demorei uma vida inteira

Pra sair da escuridão,

Andei pela vida... Não vivi!

Fui como uma vela acesa

Que eu deixei arder...


O vazio de informações foi minha saída.

A ausência de lembranças me fortalecia...

E assim fui apagando um pedaço de minha vida...


Tem vezes que me torturo perguntando:

Quando é que nós, humanos, vamos entender

Que toda a guerra é uma inconcebível loucura?

A maioria dos humanos sabe,

Mas são manipulados por uma minoria que se impõe

Na defesa de seus interesses.

Quando vamos tomar coragem e dizer NÃO???


Por acaso alguém consegue quantificar

O potencial humano que uma guerra joga fora???

Podem dizer que quantidade de órfãos, viúvas e mutilados,

Provocam a demência de uma guerra?

Têm noção de quantas famílias se separam, se perdem,

Quantos sonhos destruídos e o mal que fazem a um país?


... e a mim, ainda uma menina,

Que chorei lágrimas amargas por ter sido separada

De minha família, de meus amigos, de minha história,

E nos perdemos dentro desta diáspora...

Perdendo-nos nessa insanidade que foi a guerra...???


Ninguém me perguntou se eu queria viver isso...

Que eu saiba, nunca houve um plebiscito para o povo decidir

Se vai ou não vai querer uma guerra...

Durante anos, vaguei no vazio, depois senti revolta,

mágoa, desespero, de novo vazio, solidão, solidão...

Alguém me perguntou se queria sentir isso???


Mas cada lágrima vertida foi me lavando, me iluminando...

Me tirando o aperto em meu coração...

Hoje consigo perdoar, consigo ter vontade de voltar.

porque o melhor de nós ficou lá...

Os grilhões que me prendiam à dor, se quebraram,

Hoje sinto vontade de ajudar a recuperar meu país...


Por isso eu sempre digo:

Quem dera a palavra "guerra" virasse

Uma palavra perdida num dicionário velho,

Ou uma página num livro de História Antiga...

de nossos antepassados...


Guidha Capelo

Fev 2008

(*Rosarinho)




Nao resisti e fui buscar a este cantinho mágico, onde as vezes vou mergulhar a alma

http://www.muitoalemdemim.blogspot.com/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Amizade....










"A amizade é, acima de tudo, certeza - é isso que a distingue do amor."

Marguerite Yourcenar

Aproveitar o momento













É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas
estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam
de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração,
pois a vida está nos olhos de quem saber ver.

Gabriel Garcia Marquez

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Amor sem limites






"O Amor começa nas coisas mais pequenas...
E pode começar no dia
em que pela primeira vez fazemos confidencias com alguem
ou quando a gente ajuda quem precisa de nos.
[...]O Amor é um sentimento feliz
que fica no coração
por toda a Vida"

Grande Abraço Nunooooooooo e Pam, Parabéns pela vossa liçao de Vida!!!!


http://nunocabrujanodiaadia.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Edith Piaf - Non, je ne regrette rien (1961)





"Cada homem vai até ao interior da terra e até ao âmago do céu."

Raúl Brandão

Um Amor Especial











Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe.

Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um jogador de futebol americano espancado.

Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: "linda."

No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado.

Quando a avó recebeu o diagnóstico, anos depois, de mal de alzheimer, toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo.

Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada.

Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais.

Jéssica insistiu para ir vê-la e seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó nana estava e a viu sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama.

O corpo estava encurvado, os olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida.

Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma.

Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então, aconteceu...

A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: "Jéssica."

A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela?

Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou.

Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande.

Viu-a, sentada ao seu lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos.

Então Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, chorou.

Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo, ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol.

Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano.

Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse.

As lágrimas corriam abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera.

A avó olhara através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida.

Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto.

Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou.

Num sussurro, disse para a avó: "você está linda."

...............................................

Se desejas ensinar a teu filho o que é o amor, demonstra-o. Não lhe negues a carícia, a atenção, a palavra.

O que faças ou digas é hoje a semeadura farta de bênçãos que o mundo colherá, no transcurso dos anos dos teus rebentos.

E o mundo te agradecerá, por teres sido alguém que entregou ao mundo um ser que saiba amar, de forma incondicional e irrestrita.


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. "Linda", de autoria de Jéssica Gardner, do livro Histórias Para Aquecer o Coração dos Adolescentes, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger, ed. Sextante.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Fala-me de Amor












" Ele atirou-me um beijo.
Inesperadamente.
E eu...Bem eu , apressei-me a agasalhar o beijo.
O beijo sentiu-se tao bem acolhido, e tao abrigado do ventinho que soprava, que se deixou ficar e aconchegou-se muito aconchegadinho até a passar a fazer parte de mim.
Ele chamava-se Armor.
Eu chamava-me Felicidade"


Retirado deste cantinho do Nuno

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Há dias assim....









…chora-se. Há dias que não correm bem, e não interessa a idade que temos

Quando vieres








... Quando vieres, não batas à porta.
Entra.
Entra, como se a eternidade viesse do passado.

Olga Roriz

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

La mama





"Quando vier a saudade, lembrarei as tuas palavras, os teus olhos
e o teu riso.
Talvez, então, eu deixe de querer regressar ao que nunca fui.
Há distâncias impossíveis de vencer com apenas dois pés.
E se, entretanto, alguma vez voltar a ouvir o meu nome na tua boca,
pode ser que te pergunte… ainda te lembras de mim?
Até lá, vou cantando uma só canção."

"Toques" de Amizade











"Je ne pouvais rien voir avec indifférence;
Mes yeux étaient frappés d’un papillon nouveau:
Cet insecte, disais-je, est sorti du tombeau,
De sa cendre féconde il tire un nouvel être;
La nature à tous deux nous permit de renaître (…)

(…) J’allais me pénétrer des rayons de l’aurore;
j’allais jouir du jour avant qu’il pût éclore:
j’étais pressé de voir, pressé de me livrer
au plaisir de sentir, de vivre, et d’admirer."

Saint-Lambert

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Um dia de cada vez....








Um dia de cada vez, sem olhar o calendário, sem olhar o espelho, sem olhar a natureza quieta, com a vida de mansinho a fervilhar por dentro dos troncos sem folhas.

Só a cadela além, do outro lado da rua, presa na corrente pesada, deitada de costas, a colher o calor do sol sobre o cimento, de patas erguidas. Aqui a toalha estendida no varal, a toalha bordada pela Mãe, as flores coloridas num desenho irregular sobre os quadrados do adamascado cru. Os guardanapos. O saco do edredão que faz esquecer os lençóis de bilros que não se usam mais. As azeitonas que restam, algumas ainda verdes. A magnólia cheia de promessas. A abóbora feia, torta, que ao primeiro golpe acende uma coloração de gema de ovo esplendorosa.

O silêncio da hora da sesta.

Não sei se o destino existe. Não sei também se somos nós que o determinamos, seja ele qual for. Sei que somos nós que escolhemos os destinos nas encruzilhadas da vida. E são tantas. A senda que nos parece certa numa determinada altura, porque a mais fácil, a mais plausível, a mais natural, foi um logro. Mas percorreu-se. Nem vale a pena voltar para trás, apenas procurar uma nova encruzilhada e arrepiar caminho. Olhar o trilho do sol e enquadrar o novo espaço com o nascente e o poente. Olhar os seres que cruzam os céus, os mares, ver como seguem a rota dos seus antepassados. Quem sou eu? Partir de onde vim e aprender com o que já percorri. Quero o fulgor do sol? O calor do deserto? A alvura da neve?

Bater as asas e deixar-me levar pelas correntes, dissolver-me no azul. Do céu. Do mar. Perder o horizonte.

Passar para a outra dimensão.

Jawaa

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

filarmónica gil......deixa-te ficar na minha casa






"A vida é uma espécie de corredor que percorremos sem cessar. Por onde passamos fica um pouco de nós. Aquele pedaço que não trazemos e cuja perda sentimos tanto. (...) É muita coisa feita de muito tempo."

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Enquanto houver Amizade




"Somente o homem
Pode o impossível:
Só ele distingue,
Escolhe e julga;
E pode ao instante
dar duração"


Excerto de "O Divino" Goethe, Frankfurt am Main, 1749-1832